domingo, 15 de junho de 2008
Melodia
Guardo no peito
a dor que não te ensino,
desejo e efeito,
feito a melodia
que não termino...
E a luz!? A luz apaga
a solidão do meu Deus menino,
e se propaga o amor
nos lentos passos de um bailarino.
Feito o vento,
feito a melodia que não termino...
E de repente,
tão sublime e reluzente,
poesia ou em forma de gente,
a vida surge afã, não no amanhã,
mas no dia a dia;
não contracenando,
mas destoando
em uma triste melodia...
Melodia de outrora destino,
melodia
que agora termino...
Beatriz Araujo
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