domingo, 15 de junho de 2008
Ser poeta
Havia no que eu acreditava ser certo
o medo de apenas estar errada,
qual estrela que cintila - brilha
no por vir da madrugada.
E tempo houve
em que não colhi as flores!
E tempo houve
como se me colorissem as cores!
Há no que me lembro
o vislumbre do guizo
de um animal que rasteja,
o lume de um Narciso
que é essencial
ao que minha alma deseja.
Mas tempo houve em que minha alma
desejou – um dia
ser poeta...
E tempo há
porque o é quem vive
além de sua época!
Beatriz Araujo
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