domingo, 31 de janeiro de 2010

Tu és o mar!

Será que sabes que tu és o mar?
Paz noturna das quimeras tão sonhadas...
Amo-te tanto, quisera mais amar!
E viver do teu encanto, enamorada...

No ritmo das ondas, minha vida o pulsar
És sonho de inspiração jamais superada!
Será que sabes que tu és o mar!?
Paz noturna das quimeras tão sonhadas...

Cercam-te tantos rios...grandes e pequenos!
Era de esperar não haver aceno... E que falta
fazes ao rio forasteiro que perdeu-se inteiro
no azul do teu olhar! Ah, meu amor!
Será que sabes que tu és o mar!?

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Meus planos


Não desperdices meus planos!

Já basta ter do sonho, a metade.
Ouve-me dizer o quanto te amo!
Sonha comigo pra que vire verdade.

Inclua-me em tua lista de enganos.
Que seja por uma única tarde.
Não desperdices meus planos!
Já basta ter do sonho, a metade.

Te amar é ter tudo em mim!
Toca-me a lua – simples assim!
Não me contes ao passar dos anos.
Deixa-me ser tua com perdas, sem danos.
Não desperdices meus planos!

Beatriz Araujo

Lá vem Pollyana!



Lá vem Pollyana!
Dançando erguida na ponta dos pés.
Como fosse a alegria do drama
reinventa em minha vida, o viés.

Da arte que a todos encanta,
Ela – é o sonho com um final sem revés.
Lá vem Pollyana!
Dançando erguida na ponta dos pés.

Quanta poesia em seus movimentos!
Ouço pássaros, mares e ventos...
Tudo é uno nos passos da bailarina!
Lá vem a dança das chamas! Ah, sim!
Lá vem Pollyana!

Beatriz Araujo

quinta-feira, 31 de julho de 2008

Fazer-te amor


Sempre acreditaste valer a pena
não apenas amar, mas fazer-te amor.
Em teus dias vives sempre o mesmo cruel dilema,
investindo contra a fleuma todo o teu furor.

Corres a revelia das amarras, da entrega pequena,
e não deixas descansar o dia, antes do sol se pôr.
Sempre acreditaste valer a pena
não apenas amar, mas fazer-te amor.

Tua alma é tão linda e leve!
Cabe neste breve poetar imerso em tua dor.
A ti plantei em versos - aqui neste poema!
E me vi colher a flor do amor por que
sempre acreditaste valer a pena!

Beatriz Araujo

domingo, 15 de junho de 2008

Era uma vez...obrigada!


Hoje não quero falar dos teus segredos
nem dos “nãos” do medo
que anunciaram o fim.
Quero apenas agradecer-te
pelos sonhos, prazeres que invento
e por viveres aqui – dentro de mim!

Sou-te grata por tanta coisa boa,
e por às vezes rir à toa
de tanto bem-querer.
Sou-te grata
porque amar-te vale a pena
pela inspiração dos meus poemas
e por fazer-me amanhecer!

Obrigada!
Pelas doces madrugadas,
pelo nosso conto de fadas,
pelo “era uma vez”...

Obrigada!
Pelo olhar que desnudo,
obrigada por tudo
meu amor português!

Beatriz Araujo

Beijos de Amor


É lá no cantinho do olho
onde a lágrima se forma
o beijo que te quero dar.
Sonho com isso todas as noites,
e uma noite toda
é pouco pra te beijar!

Meu pensamento vai longe,
e mil sonhos me levam
para onde estás.
Beijo-te no cantinho do olho
e regressoatravessando o mar!

Não me canso de tantas viagens
nem de tanto beijar.
Sonho porque de verdade
só tenho o que o sonho me dá!

Teu olhar de lágrima ausente
é fruto de um beijo sonhador.
São beijos inocentes,
são...beijos de amor!

Beatriz Araujo

Apartar-me de ti


Mais leve que o ballet das flores
são os amores que vivi.
Amores de tantas lembranças,
amores que nunca esqueci!

Amo-te silente
tal qual esperança,
e quase tão forte
que me possas sentir o calor.

Te quero para sempre livre!
Livre – porque és vento!
E leve – porque és flor!

Mas temes, eu bem sei!
Que distante, eu deixe de ser tua
e que a essa altura nos deixemos
porque a isso escolhi.

Mas digo-te – não temas!
Em nada há maior engano...
Juro! - nem o oceano
Vai apartar-me de ti!

Beatriz Araujo