quinta-feira, 31 de julho de 2008

Fazer-te amor


Sempre acreditaste valer a pena
não apenas amar, mas fazer-te amor.
Em teus dias vives sempre o mesmo cruel dilema,
investindo contra a fleuma todo o teu furor.

Corres a revelia das amarras, da entrega pequena,
e não deixas descansar o dia, antes do sol se pôr.
Sempre acreditaste valer a pena
não apenas amar, mas fazer-te amor.

Tua alma é tão linda e leve!
Cabe neste breve poetar imerso em tua dor.
A ti plantei em versos - aqui neste poema!
E me vi colher a flor do amor por que
sempre acreditaste valer a pena!

Beatriz Araujo